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Aqui você irá conhecer São José do Egito, desde dados geográficos, históricos e folclóricos. Neste link apresentaremos nossa cidade para todos que queiram saber dados desde a origem do nome de nossa terra natal até aos vereadores da atual legislatura, entre outras curiosidades. Aproveite sua estada no nosso site e não se esqueça de dar a sua opinião através do link FALE CONOSCO.

São José do Egito

Histórico

Previsão do Tempo em São José do Egito

     A freguesia de São José do Egito foi criada com a denominação de São José da Ingazeira, pela Lei provincial de no. 1.028, datada de 21 de marco de 1872. O Município foi criado em 26 de maio de 1877 e instalado em 24 de abril de 1883. A vila, com idêntica denominação foi criada pela Lei provincial de no. 1.761 de 05 de julho de 1883, em território desmembrado do Município da Ingazeira (depois Afogados da Ingazeira).          A denominação de São José do Egito, dada pela Lei provincial no. 1.516, de 11 de abril de 1881, diz no seu artigo 1o: o termo de São Jose da Ingazeira, criado pela Lei no. 1.428, de 27 de maio de 1879, terá o nome de São José do Egito. Teve o predicamento de cidade pela Lei estadual de no. 991, de 01 de julho de 1909. Mais ou menos em 1830, fazendeiros das cabeceiras do rio Pajeú resolveram estabelecer residência no vale meridional da Serra da Borborema, no ponto de confluência do riacho São Felipe com aquele rio. Trataram, logo apos a chegada, de construir uma capela dedicada a São José. Com o novo templo, formou-se um núcleo de povoação, que teve diversos nomes: São José, São Jose das Queimadas e São Jose da Ingazeira.         A 15 de novembro de 1886, foi canonicamente instalada a freguesia de São Jose do Egito pelo vigário Pe. Manoel Gomes da Fonseca. O Município e constituído administrativamente do distrito-sede, Bonfim, Riacho do Meio e dos povoados de: Batatas, Curralinho, Mundo Novo, Sebastião do Aguiar, Espírito Santo e Juazeirinho.           Anualmente, no dia 09 de março, São José do Egito comemora a sua emancipação política.

Dados Geográficos

Origem: Flores
Data de Criação: 27/05/1879
Localização: Sertão, Microrregião Alto Pajeú, distante 402 km do Recife.
Área: 905 km2
Solo: argiloso, pedregoso, arenoso e rochoso
Relevo: Suave ondulado e ondulado
Vegetação: Caatinga Hiperxerófila
Ocorrência Mineral: Bauxita e Calcário
Precipitação Pluviométrica média anual: 624,3 milímetros
Meses chuvosos: Março - Abril
População:
29.443 habitantes - Urbana: 17.673 hab. Rural: 11.770 hab.
Dia de feira: Sábado
Data de comemoração da emancipação política: 09 de março
Padroeiro: São José
Prefeito: Romério Guimarães
Endereço da Prefeitura: Pç Seresteiro João Pequeno, s/n. 56.700-000
Telefone:(0xx) 87 3844-1156 

Localização


# Distante do Recife a 402km, São José do Egito tem uma área de 905km2 com uma população de 29.443 habitantes. O acesso para a cidade é feito através da PE-275, PE-280, BR-232 Via Sertânia. O município está limitado ao norte com Brejinho e Itapetim, ao sul com Tuparetama e Ingazeira, a leste com o estado da Paraíba e a oeste com Santa Terezinha e Tabira.

 

# Sua localização na mesorregião é no Sertão pernambucano e na microrregião é no Pajeú. O clima é semi-árido, a temperatura média anual é de 27ºC, precipitação pluviométrica de 624mm e os meses mais chuvosos são março e abril.

 

# A vegetação predominante é a caatinga hiperxerófila, com ocorrência mineral de bauxita e calcário, sendo que a maior extensão de sua área possui um solo apropriado para o cultivo temporário.

 

# E o abastecimento de água é feito através de 4.340 ligações e a extensão de sua rede é de 41.470m, sendo coletado 29% do lixo domiciliar.

 

# A atividade econômica predominante é a agropecuária com maior potencialidade de desenvolvimento para a suinocultura. São José do Egito produz artesanato em cerâmica, almofadas e peças de crochê.

 

# Um dos maiores responsáveis pela projeção da cidade como centro da poesia popular do Nordeste foi, sem dúvida, Lourival Batista, repentista imbatível no seu ofício, cuja obra mereceu vários registros fonográficos e análises acadêmicas. Mas, além dessa marcante tradição na arte da cantoria, São José do Egito também tem outras histórias a mostrar. Uma delas está escondida numa velha casa em ruínas, onde o jornalista Assis Chateaubriand aprendeu ler em jornais velhos, usando a queima de óleo para fazer suas leituras noturnas.

 

# Na cidade, um dos cumprimentos mais comuns entre os moradores está ligado à arte da terra. Ali, não se diz apenas "bom dia", "boa tarde", "olá". Geralmente, o cumprimento vem seguido de outra palavra: "bom dia poeta", "boa tarde poeta", e por aí vai.
 

Como não poderia ser diferente aqui vai a história do nome de São José do Egito, em forma de versos: 

Minha graça é “São José 
do Egito”.Direi por quê: 
primeiro tive outro nome 
por conta de duras lutas 
entre antigos fazendeiros
construtores de currais, 
e que se fizeram donos 
de datas e sesmarias 
e disputavam chefias 
em nome de padroeiros. 
Do lado de lá do Rio, 
dito Pajeú das flores, 
vieram aqui e lutaram 
numa investida noturna, 
os da Fazenda São Pedro.

Minha graça é “São José 
do Egito”.Direi por quê: 
primeiro tive outro nome 
por conta de duras lutas 
entre antigos fazendeiros
construtores de currais, 
e que se fizeram donos 
de datas e sesmarias 
e disputavam chefias 
em nome de padroeiros. 
Do lado de lá do Rio, 
dito Pajeú das flores, 
vieram aqui e lutaram 
numa investida noturna, 
os da Fazenda São Pedro.

Depois, informam alguns 
um doido (talvez poeta), 
falando como profeta, 
com voz rouquenha e pausada, 
da vila pelas calçadas, 
improvisava gritando:

 

“Isto aqui não é dos Dantas, 
(irmãos de nossos avós). 
- é patrimônio exclusivo
dos teus, príncipe que cantas, 
é terra de Faraós!”.

Minha graça é “São José 
do Egito”.Direi por quê: 
primeiro tive outro nome 
por conta de duras lutas 
entre antigos fazendeiros
construtores de currais, 
e que se fizeram donos 
de datas e sesmarias 
e disputavam chefias 
em nome de padroeiros. 
Do lado de lá do Rio, 
dito Pajeú das flores, 
vieram aqui e lutaram 
numa investida noturna, 
os da Fazenda São Pedro.

E o povo muito Expedito 
 Com facilidade nota:

 

 
-São José usando bota, 
 
É “SÃO JOSÉ DO EGITO.”

Em ataque traiçoeiro
queimaram minha capela, 
casa do pai adotivo 
e deram como motivo 
A sua fé no chaveiro. 
Por devoção e paixão 
esta ao chefe, aquela ao santo, 
fogueira em mim acenderam 
que nem brasas me deixaram 
e “São José das Queimadas” 
neste tempo me chamaram.

 

 

 

 

Este é meu nome de pia, 
no meu batismo de fogo.

 

Mais inda na minha infância
- Questão de circunscrição-
na legião dos mortais, 
mudam meu nome de lume 
(já era improvisação) 
pra “SÃO JOSÉ DA INGAZEIRA” 
que foi comarca primeira 
e é madeira do Sertão.

 

“Os reis que aqui vão nascer
 são reis muito diferentes
 nas guerras vão combater 
 com violas, com repente”.

 

“Pirâmides vão subir 
 de repente, de improviso,
 e no futuro eu diviso 
 o reino que vai surgir.”

 

 “Um reino muito bonito 
 dom do Pajeú – o rio. 
 E por isso eu desconfio 
 que este reino é do Egito.”

 

Por fim, há outros que afirmam 
 Com base na sua fé: 
"O terceiro nome veio 
 foi do Senhor São José, 
 nosso Santo Padroeiro. 
 Sua imagem calça bota, 
 é imagem de retirante, 
 que, estando de Herodes perto,
 dele quis ficar distante, 
 levando pelo deserto 
 a Virgem com seu infante.”

 

E assim por estes batismos 
da Fé, da Lei, da Loucura, 
que são sempre a mesma coisa, 
uma mesma criatura, 
meu nome foram mudando: 


fui “São José das Queimadas”, 
fui “São José da Ingazeira” 
e “SÃO JOSÉ DO EGITO” 
terminaram me chamando.

José de Quitéria de João de Mandu. (pseudônimo do professor José Rabelo de Vasconcelos) 

 

Padroeiro de São José do Egito

José é o último patriarca que recebe as comunicações do Senhor através da humilde via dos sonhos. Assim como o antigo José é o homem justo e fiel que Deus pôs como guarda de sua casa. Ele liga Jesus, rei messiânico, à decência de Davi. Esposo de Maria e pai putativo, guia a Sagrada Família na fuga e no retorno do Egito, refazendo o caminho do Êxodo. Pio IX declarou-o patrono da Igreja Universal e João XXIII inseriu seu nome no Cânon Romano.

A partir de agora você irá conhecer um pouco mais sobre São José do Egito a Capital da Poesia
Casa de Assis Chateaubriand em São José do Egito, Arquitetura Antiga
Assis Chateaubriand aprendeu a ler em São José do Egito

Nas figuras acima você vê a casa em que o famoso jornalista Assis Chateaubriand aprendeu a ler, com pedaços velhos de jornais. Na figura 1 estamos vendo a casa pela frente, (detalhe a frente da casa é toda revestida com cerâmica Portuguesa) e na figura 2 temos a casa vista pelos fundos, em ruínas. Da construção do século XIX, resta apenas a fachada em azulejos e algumas paredes internas. O imóvel, caso venha abaixo, fará desaparecer mais um pequeno pedaço da tão maltratada memória nacional. Pois foi ali que um ilustre brasileiro, o jornalista Assis Chateaubriand Bandeira de Melo aprendeu a ler. Uma pena, já que uma casa dessa se restaurada poderia se transformar em um museu, em uma casa cultural, entre outros, pois, uma construção com essa magnitude não poderia acabar dessa maneira. Além disso, a casa está localizada em um ponto estratégico, ou seja, na Rua Joaquim Nabuco (conhecida como Rua do Arranco) a primeira rua da cidade criada em 1830. Nesta Rua são poucas as casas que mudaram sua arquitetura original, permanecendo assim com ares de uma pequena cidade do interior, o maior exemplo disso é a largura da rua, que mal passa um veículo. Então se você quer viajar no tempo vá até São José do Egito e não se esqueça de visitar a Rua Joaquim Nabuco.

Túmulo de João Dantas em São José do Egito

    A Capital dos Repentistas também guarda outras importantes lembranças da história brasileira. Na Fazenda São Pedro, por exemplo, está o túmulo de João Dantas, o assassino de João Pessoa, crime ocorrido no centro do Recife e que precipitou os episódios que desencadearam a Revolução de 1930.

       A fazenda fica a 20 quilômetros do centro da cidade e os atuais proprietários estão instalando ali um hotel-fazenda para dar suporte às atividades recreativas típicas da região como pegadas-de-boi, vaquejadas e outras.

Tumulo de João Dantas em São José do Egito

      João Duarte Dantas (Mamanguape, 12 de junho de 1888 — Recife, 6 de outubro de 1930) foi um advogado e jornalista brasileiro. Seu nome está ligado à História da Paraíba, principalmente porque foi o autor dos disparos fatais que vitimaram o então presidente do estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa era candidato a vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, contra o grupo paulista de Júlio Prestes. A morte é considerada o estopim da Revolução de 1930, quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições.

      Por sua tradição de celeiro de grandes poetas populares, ainda hoje a cidade é um dos maiores centros de realização de cantorias, no Nordeste. Ali, durante a Festa de Reis (05 e 06 de janeiro), anualmente acontece um Festival de Cantadores e Poesia Popular. E em todas as festas tradicionais há sempre uma programação com violeiros. Pois ali em cada família da região sempre tem um poeta ou cantador se preferir, por isso tenha certeza que sempre haverá um garoto ou adulto disposto a enfrentar um desafio de viola, já que todos têm um pouco de poesia no sangue.

 

         Então se você gosta de poesia está no lugar certo. Mas, se quiser saber mais sobre nossos poetas e suas obras verifique os Links Personalidades ou Poesias.

       Ao lado você está vendo a foto da Igreja Matriz, um lugar muito bonito e sagrado para todos os Egipcienses. É mais um dos monumentos da cidade que sobrevive ao passar dos anos, já que ela também é uma construção antiga.


       A abertura do livro de tombo (Nº 001) foi feita pelo Pe. Vital Paiva, em 02 de março de 1907, fazendo um histórico da cidade.
 

 

Consta também nos arquivos da paróquia o primeiro livro de batismos da cidade, veja o registro do primeiro batismo no texto a seguir: 

 

 

“Aos 19 de setembro de 1886 o Reverendíssimo Pe. Manoel G. da Fonseca, batizou solenemente na Matriz de São José do Egito a Francisca, nascida a 05 de setembro de 1886. Filha legítima de Francisco Guedes Oliveira e Maria Floriza do Espírito Santo sendo seus padrinhos: Paulino da Silva S. Pócio e Maria Francisca do Espírito Santo”.
 

Matriz de São José do Egito
Interior da Matriz de São José do Egito

Paróquia:São José
Diocese:Afogados da Ingazeira
Endereço:Rua da Matriz, s/n, - Centro
São José do Egito - PE
CEP: 56.700 - 000

Avenida João Pessoa e Rua da Baixa, vista de dois ângulos diferentes

Rua da Baixa em São José do Egito

     A rua João Pessoa é uma das ruas comerciais da cidade. Ali você vai encontrar clínicas, escritórios, hotéis, butiques, bares, locadoras entre outros.

       

       Depois vem a rua Governador Walfredo Siqueira, vulgo “rua da baixa”, onde acontecem as famosas festas populares, Festa de Reis e Festa Universitária. Nessa época a rua é interditada, dando lugar ao palco das apresentações musicais, o parque de diversões, o carro da Pitu (carro de som e cachaça), além de barracas, comes e bebes, artesanato e etc.


#Mais detalhes sobre as festas egipcienses entre no Link Agenda.

São José do Egito

Na próxima imagem você verá a Câmara Municipal, Sem dúvida nenhuma a Câmara Municipal é uma das construções mais bonitas da cidade, localizada na esquina da Rua Joaquim Nabuco, ela é um dos imóveis que tem maior destaque por manter a arquitetura original.

Camara de Vereadores de São José do Egito
Prédio Antigo
São José do Egito
Prédio Novo

Câmara Municipal de Vereadores de São José do Egito
Rua João Pessoa, 25 - Centro - São José do Egito - PE

CEP:56700-000 - Telefax (87) 3844-1057


Vereadores da atual legislatura:
 (2013 – 2016) 

 

Aderbal Ned Leite de Brito                         José Ferreira Neto

Damião Gomes Leite                                   José Maurício Mendes 

David Teixeira de Deus                       José Roberto da Silva Bernardes

Flávio Roberto de Araújo Jucá                   José Rômulo Maciel Junior

Gerson de Souza Silva                                José Vicente Souza

José Albérico Nunes de Brito                     Rogaciano Jorge de Souza Leite

José Aldo de Lima

Nesta foto você está vendo a parte frontal da Prefeitura Municipal de São José do Egito, onde também funciona o Poder Judiciário do município.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

A praça que já foi chamada de Praça da Independência teve seu nome alterado para que fosse prestada uma homenagem ao grande “Seresteiro João Pequeno”. Antigo morador daquela rua.

Prefeitura Municipal de São José do Egito
 Pç. Seresteiro João Pequeno, s/n; 56700-000.
 Tel:(87)3844-1156

Prefeitura de São José do Egito

Legislatura Atual (2013 - 2016)

Prefeito:

Nome: Romério Augusto Guimarães
E-mail: gabinete@saojosedoegito.pe.gov.br
 

Vice - Prefeito:

Nome: Verginaldo Nunes Muniz
E-mail: gabinete@saojosedoegito.pe.gov.br

Prefeitura de São José do Egito

Em breve estaremos divulgando algumas dicas de passeio, hotelaria, restaurantes, lazer, farmácias, hospitais, e comércio em geral. Inclusive com sugestões e promoções de nossos parceiros.

 

Aguardem...

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